sexta-feira, 3 de julho de 2009

PARTE 15 - LENÇÓIS ALVOS

Penetro-lhe a carne
O mel.
Entre silhuetas e rastros de saliva,
Uma mancha rubra atravessa-lhe o rosto.
Regozijo-me ante às maravilhas
Que teu belo
Doce
Quente corpo me proporciona.
Enlouqueço.
Fúria.
Unhas, pés, axilas.
Desconheço.
Os lábios...
Amanheço vendo o vão que seu corpo deixou
Nos lençóis brancos de minha cama.
Foi.

Um comentário:

Unknown disse...

uAHUahAUHAUhuA
Quer que eu te chame de Byron?
ou melhor seria Bocage?

gostei bastante do poema^^